Em meio ao crescente desenvolvimento da inteligência artificial (IA), muitas pessoas temem que as máquinas possam dominar o mundo e substituir os seres humanos. No entanto, uma reflexão mais profunda revela que, na verdade, quem estará no controle não são as IAs, mas sim as pessoas que as realizam e as controlam.
A IA é uma ferramenta poderosa, mas ainda depende de seres humanos para seu funcionamento. São os programadores e as empresas que projetam, desenvolvem e implementam essas tecnologias que determinam como elas serão utilizadas. A verdadeira questão não é se a IA dominará o mundo, mas sim se as corporações que detêm essas IAs usarão seu poder para moldar o futuro de acordo com seus interesses.
Com o poder de direcionar as IAs para fins comerciais, militares ou políticos, essas entidades detêm o controle de grandes partes do mundo digital e físico. Eles têm capacidade de decisão sobre decisões, mercados e até mesmo comportamentos, apenas para decidir como a IA será aplicada.
O verdadeiro "domínio" da IA não reside na máquina em si, mas naqueles que a controlam. A IA pode automatizar processos e executar tarefas com eficiência impressionante, mas quem toma as decisões finais são aqueles que a programam, manipulam e exploram suas capacidades. Em vez de nos preocuparmos com a ideia de uma revolução das máquinas, devemos olhar com mais atenção para quem detém o poder sobre essas tecnologias e como isso pode afetar nossa liberdade, privacidade e autonomia.
Portanto, em vez de ter um futuro onde as IAs governam, uma verdadeira reflexão deve ser sobre o controle centralizado nas mãos de poucos, que têm a capacidade de moldar a tecnologia de forma que beneficie seus próprios interesses, enquanto o resto de nós, como sociedade, permanece à mercê dessa ferramenta poderosa. A IA pode ser uma revolução, mas, no fim das contas, quem controla essa revolução é quem controla a tecnologia.